Crônica: Fábula da Selva Brasileira. Por: Paulo Soares.
FÁBULA DA SELVA BRASILEIRA
Era uma vez, duas, três...um leão covarde, não covarde no sentido fictício daquele personagem de O mágico de Oz, mas aquele tipo de covardia típica de uma raposa. Não. As raposas não merecem ser comparadas com o tal leão. Este, arrogante e desequilibrado, rosna para o povo e, como um gatinho indefeso, esfrega-se nas pernas dos empresários, dos poderosos e, sobretudo, dos milicianos.
A selva brasileira vivia feliz, até a chegada do "rei" leão ao poder; entronizado pela culminância de um golpe iniciado em 2016, pelos ratos e as baratas do Congresso, bem como pelos abutres do Senado. A múmia temerosa, ôpa! Em fábulas só existem animais...(mas nenhum animal aceitou representar Michel Temer, por isso, convidamos uma múmia para fazer o papel dele). Bom, voltando, a múmia, então, assumiu o poder da selva, e a única coisa que fez foi abrir caminho para o leão covarde assumir em 2019.
O leão, vingativo, começou a se utilizar de meios levianos e anticonstitucionais para perseguir quem pensa diferente dele e dos seus Ministros de Estado, ou seja, as cobras peçonhentas que intensificam contra o povo a crueldade do chefe. Diante da ausência de liderança e descaso com o país, os índices de desemprego aumentam, assim como os indicadores da desigualdade social.
O leão covarde agride seus ex-colegas de jaula, digo, de partido. O leão covarde trai os amigos, denigre a imagem dos outros animais da selva. O leão passa a mão na cabeça dos filhotes; protege os amigos destes, oculta provas da justiça, faz apologia à torturadores. A selva brasileira não será mais a mesma enquanto este bicho sanguinário estiver no comando. Mas, espero que em outra fábula ( eleições futuras), pássaros e outros animais, com sede de justiça, possam ajudar os habitantes dessa selva a lutar contra a tirania do leão covarde e seus aliados, que a cada dia, vão descobrindo quem realmente é o tal "rei" da selva, ou seria, "mito" da selva?
Por: Paulo Soares
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